terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Papa Francisco: a Igreja deve ser sempre alegre como Jesus

Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja deve ser sempre alegre como Jesus: foi o que disse o Papa Francisco na Missa esta manhã na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou que a Igreja é chamada a transmitir a alegria do Senhor aos seus filhos, uma alegria que dá a verdadeira paz.
Paz e alegria. O Papa Francisco desenvolveu a sua homilia enfocando esse binômio. Na primeira leitura, tirada do Livro de Isaías, observou ele, vemos o desejo de paz que todos nós temos. Uma paz que, diz Isaías, trará o Messias. No Evangelho, ao invés, “podemos ver um pouco da alma de Jesus, o coração de Jesus: um coração alegre”:

“Nós pensamos sempre em Jesus quando ele pregava, quando curava, quando caminhava, quando ia pelas estradas, também durante a Última Ceia ... Mas não estamos tão acostumados a pensar em Jesus sorridente, alegre. Jesus era cheio de alegria: cheio de alegria. Naquela intimidade com o Pai: ‘exultou de alegria no Espírito Santo e louvou o Pai’. É precisamente o mistério íntimo de Jesus, o relacionamento com o Pai, no Espírito. É a sua alegria interior, a sua alegria interior que Ele nos dá”.
“E esta alegria - observou - é a verdadeira paz: não é uma paz estática, quieta, tranquila”. Não, “a paz cristã é uma paz alegre, porque o nosso Senhor é alegre”. É, também, é alegre “quando fala do Pai: ama tanto o Pai que não pode falar do Pai, sem alegria”. O nosso Deus, reiterou, “é alegre”. E Jesus quis que a sua esposa, a Igreja, também fosse alegre”.
“Não se pode pensar em uma Igreja sem alegria e a alegria da Igreja é precisamente isso: anunciar o nome de Jesus. Dizer: 'Ele é o Senhor. O meu esposo é o Senhor. É Deus. Ele nos salva, Ele caminha conosco. E essa é a alegria da Igreja, que nesta alegria de esposa se torna mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja é evangelizar, ir para frente e falar sobre seu Esposo. E também transmitir essa alegria aos filhos que ela faz nascer, que ela faz crescer”.
E assim, acrescentou, contemplamos que a paz de que Isaías nos fala “é uma paz que se move muito, é uma paz de alegria, uma paz de louvor”, uma paz que podemos dizer “barulhenta, no louvor, uma paz fecunda na maternidade de novos filhos”. Uma paz, disse ainda o Papa Francisco, que vem precisamente na alegria do louvor à Trindade e da evangelização, de ir para aos povos para anunciar quem é Jesus”. “Paz e alegria”, reiterou. E ele colocou a ênfase no que Jesus disse: “uma declaração dogmática”, quando afirma: “Você decidiu assim, de se revelar não aos sábios, mas aos pequenos”,
“Também nas coisas tão sérias, como essas, Jesus é alegre, a Igreja é alegre. Deve ser alegre. Mesmo em sua viuvez -, porque a Igreja tem uma parte da viúva que espera o seu marido que retorne - mesmo em sua viuvez, a Igreja é alegre na esperança. O Senhor nos dê a todos nós esta alegria, esta alegria de Jesus, louvando o Pai, no Espírito. Esta alegria da nossa mãe a Igreja, na evangelização, no anuncio do seu Esposo”.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Parabéns Padre Everaldo Araújo - Grande Mestre e Pastor


"Natal é deixar-se encontrar por Jesus" – o Papa Francisco na missa desta segunda-feira (02/12/13)

Preparar-se para o Natal em oração e caridade - com um coração aberto que se deixa encontrar com o Senhor que tudo renova. Esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa na Capela da Casa de Santa Marta nesta primeira segunda-feira de Advento.
Comentando a passagem do Evangelho em que o centurião romano pede com grande fé a Jesus a cura do seu servo, o Santo Padre recordou que nestes dias começamos um novo caminho, um caminho de Igreja até ao Natal. O Natal que não é só mais um acontecimento mas um encontro com o Senhor: “O Natal é algo mais: nós vamos por este caminho para encontrar o Senhor. O Natal é um encontro! E caminhamos para o encontrar: encontrá-lo com o coração, com a vida; encontrá-lo vivo como ele é; encontrá-lo com fé. E não é fácil viver com fé. O Senhor, nesta palavra que ouvimos maravilhou-se com este centurião: maravilhou-se da fé que ele tinha. Ele tinha feito um caminho para encontrar o Senhor, mas tinha-o feito com fé. Por isso não só ele encontrou o Senhor, mas sentiu a alegria de ser encontrado pelo Senhor. E este é mesmo o encontro que nós queremos: o encontro da fé!”
“Nós estamos em caminho com a fé deste centurião, para encontrar o Senhor e principalmente para deixarmo-nos encontrar por Ele.”

“Coração aberto, para que Ele me encontre! E me diga aquilo que Ele me quer dizer, que nem sempre é aquilo que eu quero que me diga! Ele é o Senhor e Ele me dirá aquilo que tem para mim, porque o Senhor não nos olha todos juntos, como uma massa. Não! Olha para cada um de nós, nos olhos, porque o amor não é um amor abstrato: é amor concreto! De pessoa a pessoa: o Senhor pessoa olha para mim pessoa. Deixarmo-nos encontrar pelo Senhor é precisamente isto: deixarmo-nos amar pelo Senhor!” 

Rádio Vaticano

O SONHO DA VIRGEM MARIA


"José, ontem à noite tive um sonho muito estranho, como um pesadelo. A verdade é que não o entendo. Tratava-se de uma festa de aniversário de nosso Filho.
A família esteve se preparando por semanas decorando sua casa. Apressavam-se de loja em loja comprando todos os tipos de presentes. Parece que toda a cidade estava no mesmo porque todas as lojas estavam abarrotadas. Mas achei algo muito estranho: nenhum dos presentes era para nosso Filho.
Envolveram os presentes em papéis muito lindos e colocaram fitas e laços muito belos. Então os puseram sob uma árvore. Se, uma árvore, José, aí mesmo dentro de sua casa. Também decoraram a árvore; os ramos estavam cheios de bolas coloridas e ornamentos brilhantes. Havia uma figura no topo da árvore. Parecia um anjinho. Estava lindo.
Por fim, o dia do aniversário de nosso Filho chegou. Todos riam e pareciam estar muito felizes com os presentes que davam e recebiam. Mas veja José, não deram nada a nosso Filho. Eu acredito que nem sequer o conheciam. Em nenhum momento mencionaram seu nome. Não lhe parece estranho, José, que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar o aniversário de alguém que nem sequer conhecem? Parecia-me que Jesus se sentiria como um intruso se tivesse assistido a sua própria festa de aniversário.
Tudo estava precioso, José, e todo mundo estava tão feliz, mas tudo ficou nas aparências, no gosto dos presentes. Dava-me vontade de chorar, pois essa família não conhecia Jesus. Que tristeza tão grande para Jesus - não ser convidado a Sua própria festa!
Estou tão contente de que tudo era um sonho, José. Que terrível se esse sonho fosse realidade!"
FAÇAMOS O NATAL DE JESUS TODOS OS DIAS EM NOSSAS VIDAS! O NATAL DE CRISTO E DE MARIA É TAMBÉM O NOSSO NATAL, A COMEMORAÇÃO DE NOSSO NASCIMENTO EM CRISTO E POR CRISTO. E NO NOSSO NATAL, COMO NO DE CRISTO, É INDISPENSÁVEL A PRESENÇA DE MARIA. QUE ESTE NATAL SEJA ESPECIAL, REPLETO DA VERDADEIRA ALEGRIA!

COROA DO ADVENTO


A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao "fogo do deus sol" com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partíam de seus próprios costumes para ensenhar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
A forma circular: O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca se debe terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de "elo", de união entre Deus e as pessoas, como uma grande "Alianza".
As ramas verdes: Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Señor Jesús, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.
As quatro velas: As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiencia de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Señor Jesús, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.
Nos domingos de Advento, é de costume que as famílias e as comunidades católicas se reunam em torno à coroa para rezar. A liturgia de coroa, como é conhecida esta oração em torno a coroa, se realiza de um modo muito simples. Todos se colocam em volta da coroa; se acende a vela que corresponde a semana em questão, acompanhando, se possível, com um canto. Logo se lêe uma passagem da Bíblia, própria do tempo do Adevento e se fazem algumas meditações. Se recomenda também levar a coroa para ser abençada pelo sacerdote.
Sugestões:
a) Se recomenda fazer a coroa de Adevento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo de natal.
b) A coroa deverá estar em um lugar privilegiado da casa, de preferência onde seja facilmente visível a todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importancia de preparar-se bem para este momento.
c) É conveniênte fixar um horário para se fazer a liturgia da coroa de Advento de manera tal que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos.
d) Se recomenda repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um pode ser o que acende a vela, outro o que lê a passagem bíblica, outro que faz algumas preces, outro que faz algum comentario... em fim, a idéia é que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar.

domingo, 1 de dezembro de 2013

ADVENTO

Hoje, domingo, 01/12, a Igreja começa um novo Ano Litúrgico, com o Tempo do Advento, tempo de preparação para a celebração do Natal do Senhor.
Tempo do Advento
A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico). 
Como se estrutura o Tempo do Advento
O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende sempre da solenidade do Natal. Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à tarde (1ª Vésperas) do Natal. Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativos. O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal. O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.
As figuras Bíblicas principais do Advento
Dois personagens bíblicos ganham destaque na celebração do Advento: Maria e João Batista. Ela porque foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ele se torna modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. Em ambos se manifesta a realização da esperança messiânica judaica e o anúncio da plenitude dos tempos.
“Atentos e vigilantes”
A espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes básicas: a preparação para receber o Cristo; a oração e a vivência da esperança cristã. A preparação para receber o Senhor se dá na vivência da conversão e da ascese. Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a realidade que nos cerca e nos empenharmos para correspondermos com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O nosso relacionamento com o nosso corpo e os nossos afetos, com nossos familiares e pessoas íntimas, nossa participação na vida eclesial e social devem estar no foco de nossa atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem feita e um propósito firme de renovação interior.
“Orai a todo momento”
Este tempo é marcado por uma vivência mais profunda da vida de oração. A leitura orante deste período nos coloca em contato com as profecias de salvação do Antigo Testamento, com a expectativa que os cristãos da Igreja primitiva tinham da Parusia e com os eventos principais que antecederam o nascimento de Jesus. A recordação dos eventos que antecederam a primeira vinda de Cristo se torna a base da preparação da Igreja para o novo Advento do Senhor. A Santa Missa e a Liturgia das Horas são os principais momentos celebrativos. Os exercícios de piedade, como a oração e a meditação dos mistérios gozosos do Rosário, a oração do Angelus Domini e a Novena de Natal podem ser um caminho feliz para a vivência da oração comunitária neste tempo.
“Para ficardes em pé diante do Filho do Homem”
Cada um de nós, apesar do pecado e do mal que nos cerca, deve desejar sempre mais a felicidade, aceitando que, em última análise, ela é o Reino dos Céus, a vivência em comunhão plena e eterna com Deus. Para isto é necessário vivermos dirigindo nossa vida para esta meta, colocando nossas forças no socorro da graça do Espírito Santo. Deus já nos criou desejando a felicidade. Contudo, por causa do pecado, vamos procurando nas criaturas aquela completude que só pode ser vivida na comunhão com o Criador. O Advento nos propõe entendermos todas as coisas na sua relação com Deus e usarmos elas como meios de estarmos com Ele, colocando nossa esperança nas realidades que não passam.
Para aprofundar...

Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC (Catecismo da Igreja Católica), nos 1168 até 1171; no Compêndio do Catecismo, perguntas de 241 e 242; no Youcat, perguntas de 184 até 186; e, Sacrosanctum Concilium, parágrafos 102 e 105.

terça-feira, 16 de julho de 2013

SEMANA MISSIONÁRIA - ACOLHIDA DOS PEREGRINOS

Hoje, às 13h, a Paróquia Santa Terezinha, Filipinho, acolheu peregrinos do Canadá para a Semana Missionária - período que antecede a JMJ RIO 2013. 
O grupo tem 27 pessoas dentre eles, o Padre Gérald Ouellette, o Diácono Guy Prévost e sua esposa Monique Cyr e o Bispo da Diocese de São Jacinto Dom François Lapierre.
Os peregrinos estão hospedados no Convento das Irmãs de São José de São Jacinto, Filipinho.
Para receber os peregrinos estavam presentes o Pároco da Paróquia Santa Terezinha, Padre Everaldo Araújo, Dr. Alcebíades, amigo do Padre Gérald Ouellette, e paroquianos de Santa Terezinha.
O Padre Everaldo, os paroquianos e as Irmãs de São José acolhem com muita alegria os peregrinos para a Jornada Mundial da Juventude RIO 2013, que acontece nos dias 23 a 28 de julho. É um pouco da realidade da JMJ RIO 2013 que está sendo vivenciada aqui.
Bem vindo a todos, e muito obrigado pela alegria e por escolherem esta Paróquia. Paz e bem a todos! A Semana Missionária está apenas começando.



domingo, 14 de julho de 2013

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

"Maria, Mãe da Igreja, teu SIM nos anima a responder: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!"
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós! Amém!

Oração
Ó Virgem Maria, Rainha de amor,
Tu és a Mãe Santa do Cristo Senhor!
Nas dores e angústias, nas lutas da vida,
Tu és a Mãe nossa por Deus concedida.
Perpétuo Socorro, tu és, Mãe querida!
Teus filhos suplicam socorro na vida.

Amém.


terça-feira, 9 de julho de 2013

RELÍQUIA DE JOÃO PAULO II FOI EXPOSTA AOS FIÉIS NO SEGUNDO DIA DE PEREGRINAÇÃO DOS SÍMBOLOS NO RIO DE JANEIRO

O segundo dia de peregrinação (07/07) dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) no Rio de Janeiro foi marcante e histórico. A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora visitaram o Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca, Zona Norte da cidade, e a relíquia de João Paulo II, que se faz presente pela primeira vez numa Jornada, foi exposta aos fiéis. A missa foi celebrada na manhã deste domingo, 7, pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ, Dom Orani Tempesta, e contou com a presença do presidente do Pontifício Conselho para os Leigos no Vaticano, Stanislaw Rylko.
Acolhidos com uma faixa que lembrava o tema da Jornada desse ano: “Com Maria, somos discípulos e missionários de Jesus Cristo”, os fiéis lotaram cada espaço da igreja. A liturgia recordou o envio dos 72 discípulos ao mundo e Dom Orani afirmou que esses discípulos são os jovens de hoje. “Jesus quis nitidamente fundar uma comunidade e que os seus discípulos fossem uma extensão de sua presença. Hoje, os discípulos são vocês.”               
João Paulo II: intercessor da Jornada
Na mesma semana em que foi anunciado o reconhecimento do milagre do criador da Jornada Mundial da Juventude, João Paulo II, quem também entregou aos jovens a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, foi exposta à comunidade a relíquia de João Paulo II. A relíquia chegou esse mês ao Rio de Janeiro e ficará três meses na cidade, aos cuidados de Dom Orani.
“João Paulo II foi quem criou a Jornada Mundial. Ele será declarado santo esse ano. Trazer a relíquia para cá é um sinal da sua intercessão, da sua presença junto ao povo carioca que tanto o ama. Levaremos a relíquia a paróquias, vicariatos e foranias da Arquidiocese para dar a oportunidade de todos sentirem essa presença.”
Dom Orani recordou as palavras do Santo Padre dirigida aos jovens da Diocese de Roma neste domingo. "Queridos jovens, também eu estou me preparando. Caminhemos juntos rumo a esta grande festa da fé e que a virgem Maria nos acompanhe." Ressaltou ainda que é preciso confiar na juventude como João Paulo confiou. “Ver os símbolos passarem por tantas realidades é uma forma de mostrar ao jovem que ele tem um compromisso com todas essas situações. Para construir esse mundo novo é preciso encarar cada realidade.”
Marcello Bedeschi, presidente da Fundação João Paulo II para a Juventude, explicou a importância da relíquia, entregue pelo João Paulo II. “O beato entregou este relicário para que cuidássemos e usássemos no futuro em todas as Jornadas. É a primeira vez que ele se faz presente numa edição do evento.”
“A Jornada é um dom que vem do alto”
O cardeal Rylko afirmou que a maior alegria de sua viagem ao Brasil foi encontrar uma comunidade viva e alegre. “O Santo Padre Francisco nos ensina que é preciso viver a fé com um coração jovem. A Jornada Mundial do Rio está prestes a iniciar. Entreguemos a ele a intercessão pelos frutos espirituais desse evento. Sabemos que as JMJs não são somente uma obra humana, é um dom que vem do alto. João Paulo II dizia que os jovens precisavam voar alto e Papa Francisco disse que os jovens devem dedicar as suas vidas a coisas grandes. Confiemos, sobretudo, na divina providência." 
Para um grupo de jovens poloneses, devotos de João Paulo II, a visita foi ainda mais especial. O cardeal abençoou a bandeira de João Paulo que eles levam ao mundo desde a Jornada de Madri. “No fundo, não estamos aqui para nos encontrarmos com milhões de jovens ou com o Papa, mas para encontrar Cristo. E a Cruz é o símbolo de Cristo de forma mais profunda. Na Polônia, temos uma grande devoção à Maria, nós caminhamos até 400 km para encontrar com ela, é ela que conduz Jesus”, disse Wojciech Pilarezyk. 
Ao final da celebração, enquando os símbolos saíam em procissão até o Hospital São Vicente de Paulo, a comunidade rezava o terço diante da relíquia de João Paulo II. Ao som de Maria de Nazaré, a Banda dos Fuzileiros Navais acompanhou a procissão. 
Frei Marcos comemorou por conseguir tocar na Cruz. "Jesus se entregou a humanidade com essa cruz nos ombros. Por isso, carregá-la hoje é uma honra. E para mim, ela não é pesada, é na medida certa", garantiu.
Aos 76 anos, a irmã Maria Idinê Soares Braga ficou na ponta dos pés para ajudar a carregar a cruz até o hospital São Vicente de Paulo. "Eu fiz questão de carregar a Cruz, porque quando a relíquia entrou na igreja eu pedi uma graça para uma pessoa que está muito doente e eu sinto que ela vai conseguir se curar. E eu precisava carregar para agradecer. Eu quase não aguentei, mas valeu a pena o esforço que eu fiz. E eu vou até o fim da Jornada", comemorou. 
Para a jovem Larissa Luma, de 21 anos, a celebração no santuário mostra a união da Igreja. “Eu senti que não estou sozinha, tem mais gente crendo e participando. Eu estava outro dia comemorando pela Jornada ser aqui e hoje a veja acontecer. Eu nem sou da época de João Paulo II, mas o carinho já é intenso e eu posso sentir a presença dele. Porque ele falava com o olhar, foi isso que ficou dele para mim", declarou.

Entenda a Relíquia
Há uma tradição em que, no funeral do Papa, o caixão é colocado no presbitério de São Pedro, em Roma. Em cima dele, é colocado o Evangelho. Quando morreu João Paulo IIno final da celebração, houve uma grande ventania. O vento fazia com que as páginas da bíblia ficassem passando, até que ela se fechou. O momento profético foi a inspiração da obra de arte que carrega uma pequena ampola com o sangue de João Paulo II, o mesmo sangue observado em São Pedro. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

RELÍQUIA DE SANTA TEREZINHA SERÁ EXPOSTA NA JMJ RIO 2913

Uma relíquia de Santa Teresa de Lisieux será exposta em capela na Feira Vocacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O pedaço do hábito da patrona do evento chegou no dia 29 de maio ao Comitê Organizador Local (COL). O objeto foi trazido pela representante do Centro de Peregrinação de Lisieux, Dominique Menevielle, e pela Ir. Marie-Christine.
O Setor Preparação Pastoral também está negociando a vinda de um objeto usado pela santa para ficar em exposição. De acordo com o Padre Arnaldo Rodrigues, um dos diretores do Setor, as relíquias peregrinarão pelas paróquias do Rio de Janeiro.
Os atos centrais da JMJ terão também uma relíquia do beato João Paulo II. Parte do sangue do idealizador das Jornadas está guardada em uma ampola, num livro prata, em um relicário próprio, e estará disponível para a veneração dos fiéis como aconteceu na JMJ de 2011, em Madri, na Espanha.
O Setor de Preparação Pastoral do COL está trabalhando para trazer outras relíquias de patronos e intercessores da JMJ Rio2013. Já foi concedida a autorização necessária para trazer o corpo do beato Pier Giorgio Frassati. Já estão a caminho os processos para pedir relíquias da beata Ciara Luce Badano, beato Frederico Ozanam e do brasileiro Santo Antônio de Santana Galvão.                                                                         
 EXPOSIÇÃO                                                                                                                           
Uma das atrações do Festival da Juventude é a exposição sobre a vida de Santa Teresinha, organizada pelo Carmelo de Lisieux através da Associação dos Amigos de Lisieux. Durante a JMJ, a exposição estará na Praça do Conhecimento no Morro do Alemão.
Mais do que apresentar a história dela, a exposição apresenta a maneira como ela conseguiu transformar a dor e o sofrimento em amor e se converteu em uma das santas mais populares da Igreja sem sair do convento.
Segundo a coordenadora das exposições do Festival da Juventude, Paloma Lladó, “a mostra esteve na catedral de Notre Dame, em Paris, por seis meses e recebeu milhões de visitantes”. A exposição também passou por algumas prisões e bairros pobres da França e Itália.  

Durante a visita ao COL, Dominique contou que Santa Teresinha já tem uma história com a JMJ. Foi na edição de Paris na França, em 1997, que o Papa João Paulo II a anunciou como doutora da Igreja. Na ocasião, o Sumo Pontífice a definiu com três palavras: mulher, jovem e contemplativa. Dominique contou ainda outra curiosidade: os brasileiros são o grupo que mais peregrina até Lisieux, cidade onde fica o Carmelo em que viveu Santa Teresinha. 
COL - Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013

RETIRO EM PREPARAÇÃO PARA A JMJ RIO 2013


JOÃO PAULO II E JOÃO XXIII PODEM SER PROCLAMADOS SANTOS AINDA ESTE ANO

Papa Francisco aprovou, nesta sexta-feira, 5, o decreto sobre o reconhecimento de um segundo milagre por intercessão do Beato João Paulo II e abriu o caminho para a canonização do Papa Angelo Giuseppe Roncalli, João XXIII, mesmo sem o segundo milagre. O beato João Paulo II é um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude. Ele foi o idealizador do evento de jovens em 1984.
O Sumo Pontífice aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos sobre a canonização do Beato João XXIII e decidiu convocar um Consistório que incluirá também a canonização do Beato João Paulo II (Karol Wojtyla).
A notícia correu o mundo rapidamente, com manifestações de alegria dos fiéis. De acordo com o Cardeal Stanislaw Rylko, a notícia suscita alegria e gratidão ao Senhor. “É um dom imenso para a Igreja dos nossos tempos: o Papa João Paulo II Santo. Como disse alguém: ‘O Beato João Paulo II é um Papa que não morre’. Permaneceu vivo nos corações de tantos fiéis espalhados pelo mundo inteiro, está vivo no coração daqueles que todos os dias rezam na Basílica de São Pedro diante do altar que custodia suas relíquias. É um Papa que vive”, disse.
LUZ DA FÉ 
Também nesta sexta-feira, o Papa Francisco apresentou sua primeira Encíclica intitulada Lumen fidei (“Luz da fé”). A nova Encíclica foi apresentada pelo Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos, por Dom Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e por Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
A primeira Encíclica é publicada pela Livraria Editora Vaticana e pela Editora São Paulo, com comentários de Dom Rino Fisichella, organizador dos eventos do Ano da Fé, e por Giuliano Vigini, escritor e docente em sociologia na Universidade Católica de Milão.
A Encíclica “Luz da Fé” foi iniciada por Bento XVI e levada adiante e concluída, com acréscimos, pelo Papa Francisco. Trata-se de um documento, disponível em seis línguas, entre as quais o português, com 94 páginas e dividida em quatro capítulos, além da introdução e da conclusão.
A Carta Encíclica sobre a Fé é dirigida aos Bispos, Presbíteros, Diáconos, Pessoas consagradas e a todos os fiéis Leigos. O objetivo da Carta Encíclica é retomar o caráter de luz, próprio da fé, capaz de iluminar toda a existência humana. O texto destaca que “aquele que crê jamais está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando-lhes esperança”.
Com informações do portal da Rádio Vaticano


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"

Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã desta sexta-feira, 21 de junho.
Leia a Nota:
Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

SEGURANÇA DOS PEREGRINOS TEM ATENÇÃO ESPECIAL NA JORNADA

A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 está cada vez mais atenta à segurança dos peregrinos e da população em geral nos dias que envolvem a realização do evento. Um protocolo de segurança já foi criado para dividir as tarefas entre as forças de segurança. A Polícia Militar e a Guarda Municipal têm um papel mais próximo dos peregrinos.
O controle de abertura e fechamento de vias, segurança de pontos turísticos e passagem de grupos estará sob a responsabilidade da Polícia Militar. Ou seja, cabe ao órgão a estruturação do policiamento urbano, contando sempre com reforço de efetivo.
Da parte da Guarda Municipal, haverá dez módulos operacionais com prioridade para pontos turísticos e patrulhamento constante nos acessos ao metrô e estações de trem. Serão mais de 200 agentes divididos por esses módulos, com aumento da ronda escolar para zelo das escolas municipais (625 escolas) e para os eventos serão aproximadamente 1300 agentes com prioridade para Copacabana.
O exército também discutiu um acordo operacional de segurança para a JMJ Rio2013.
As demais forças policiais serão envolvidas de acordo com um protocolo de atividades, um manual que não permite improviso durante o evento, e protocolos de reação. Trata-se de um passo a passo bem detalhado, com mais de 50 mil ações descritas. O protocolo faz parte do planejamento da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, que juntamente com o Ministério da Defesa coordenam a segurança.
O planejamento detalhado para a segurança do evento foi elogiado pelo general Domenico Giani, comandante da Gendarmeria (Polícia do Vaticano). “Creio que não se terá nenhum problema de segurança nem com o Papa nem com as pessoas que lá estarão porque estamos estudando tudo nos mínimos detalhes, com todas as particularidades”, garantiu.
Presidente do Comitê da JMJ fala sobre manifestações
O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani Tempesta, falou nesta quarta-feira, dia 19, sobre as manifestações populares que aconteceram no Rio de Janeiro e em diversas capitais brasileiras nos últimos dias.
Dom Orani afirmou que, de acordo com conversas entre ele e algumas autoridades públicas, os protestos não afetam a plena realização da Jornada. Segundo ele, “a questão da Jornada é muito bem vista por todos”.
Para o arcebispo, o desejo de construir uma civilização melhor que esses jovens estão levando às ruas “está dentro do espírito da Jornada, da união por um mundo novo, por uma vida nova, uma nova sociedade. O jovem católico também tem esses anseios e sonhos, porém, com Cristo no coração”.
“A Jornada é um evento positivo, com a juventude. Uma juventude que tem valores; valores cristãos, valores que também querem mudar o mundo com um coração de justiça e de paz, e que podem dar um olhar diferente para essas reinvindicações aqui no Brasil”, reforça Dom Orani.

Os protestos iniciaram há algumas semanas por pequenos grupos contra o reajuste do valor da passagem no transporte público, mas ganharam grande apoio popular nos últimos dias. A massa que se juntou aos grupos viu nos atos públicos uma oportunidade para manifestar insatisfação também com os problemas sociais e a corrupção. Os protestos geralmente são pacíficos, apesar da ação de pequenos grupos extremistas que não têm o apoio da maior parte dos manifestantes. Os governos das cidades afetadas já estão tomando providências no diálogo e acordo com os manifestantes.

Fonte: www.rio2013.com

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo Antônio, intercedei por nós!

Hoje, 13 de junho, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – Santo Antônio, que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.
Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.
Santo Antônio é representado com o lírio, símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus no colo, em recordação de uma milagrosa aparição mencionada por algumas fontes literárias. Santo Antônio foi prodigioso em santidade e dotado de rara inteligência e qualidades cristãs mais excelsas: equilíbrio, zelo apostólico e fervor místico.
Durante seus sermões, Antônio falava uma só língua, porém, frequentemente, era entendido por pessoas de outros países que falavam outros idiomas. Seu Provincial aproveitou-se desse fato miraculoso e o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da antiga Romagna e no norte da Itália. Ele tornou-se, então, um extraordinário pregador popular.
Santo Antônio propõe um verdadeiro itinerário de vida cristã. É tanta a riqueza de ensinamentos espirituais contida nos “Sermões”, que o venerável Papa Pio XII, em 1946, proclamou Antônio como Doutor da Igreja, atribuindo-lhe o título de “Doutor evangélico”, porque, desses escritos, sobressai o vigor e a beleza do Evangelho, os quais, ainda hoje, podemos lê-los com grande proveito espiritual. Observamos, nesses Sermões, que Santo Antônio fala da oração como uma relação de amor, a qual estimula o homem a dialogar docilmente com o Senhor, criando uma alegria inefável que, suavemente, envolve a alma em oração.
Santo Antônio recorda-nos que a oração precisa de uma atmosfera de silêncio que não coincide com o desapego do rumor externo, mas é experiência interior, cuja finalidade é remover as distrações causadas pelas preocupações da alma, criando o silêncio na própria alma.
Para Antônio, a oração é articulada em quatro atitudes indispensáveis, como abrir, com confiança, o próprio coração a Deus. É este o primeiro passo do rezar, não simplesmente colher uma palavra, mas abrir o coração à presença de Deus; depois, dialogar afetuosamente com Ele, vendo-O presente comigo; a seguir, muito naturalmente, apresentar-Lhe as nossas necessidades; por fim, louvá-Lo e agradecer-Lhe.
Quando Santo Antônio pregava, as multidões acorriam ao local aonde seria a pregação. Até os comerciantes fechavam seus estabelecimentos e iam ouvi-Lo. As cidades onde ele pregava paravam e a região em torno delas também parava. Houve caso de se juntar até 30 mil pessoas num só sermão! Os locais de culto tornavam-se pequenos para conter a multidão que vinha ao encontro de Santo Antônio. Então, ele ia falar nas praças públicas. E, quando terminava, “era necessário que alguns homens valentes e robustos o levantassem e protegessem das pessoas que vinham beijar-lhe a mão e tocar-lhe o hábito”. O número de sacerdotes que o acompanhavam era pequeno para ouvirem as confissões daqueles que, tocados por seu sermão, queriam confessar-se e mudar de vida.
Ensina a historiografia católica que, praticamente, não havia coxo, cego ou paralítico que, depois de receber a sua bênção, não ficasse são. Foi grande o número de convertidos por ele. Em certa ocasião, converteu 22 ladrões que, apenas por curiosidade, tinham ido ouvi-lo…
Num mundo secularizado como o nosso, vale relembrar o famoso milagre de Santo Antônio: para poder crer na presença real de Jesus, na hóstia consagrada, quero um milagre, era o que dizia um ateu por todos os cantos onde andava. Para ele, o Santíssimo Sacramento era uma burla, uma chantagem. Numa ocasião, diante de toda a cidade, fez a Santo Antônio uma proposta arrogante: “Deixo minha mula sem comer durante três dias. Depois disso, trago o animal até essa praça e ofereço feno e aveia para ela. Enquanto isso, Frei Antônio, o senhor vai mostrar a ela a Hóstia Consagrada. Se a besta deixar a comida de lado e der atenção à Hóstia, se ela a reverenciar como se a adorasse, aí eu passo a acreditar. Passo a crer na presença de Jesus na Eucaristia! Santo Antônio aceitou a proposta”. Três dias depois, na praça repleta, chega o homem puxando seu faminto animal. Santo Antônio também chegou. Respeitosamente, o Santo trazia uma custódia com o Santíssimo Sacramento. O incrédulo colocou o monte de feno e aveia próximos de onde estava Frei Antônio e, confiante, soltou o animal. Conforme o que se havia combinado, a mula deveria escolher sozinha entre o alimento e o respeito à Hóstia Consagrada. O suspense geral foi quebrado quando o animal, livre de seus cabrestos, calmamente dobrou seus joelhos diante da Custódia com o Santíssimo Sacramento. Um milagre suficiente para converter até hoje aqueles que repudiam a presença real de Jesus na Eucaristia.
Santo Antônio nos ensina o crer. Crer, mesmo num mundo secularizado como o nosso! Crer e testemunhar Jesus Cristo ressuscitado!
Neste mês, em que o Papa Francisco nos convida, pelo Apostolado da Oração – “Que nos ambientes onde mais se percebe a influência do secularismo, as comunidades cristãs possam promover, com eficácia, uma nova evangelização”, eu proponho que tenhamos em Santo Antônio, timoneiro da santidade, a graça de pregar aquilo que vivemos, testemunhando a santidade de Cristo que Antônio testemunhou a todos os homens e mulheres de boa vontade.
Santo Antônio nos dá o exemplo da confiança em Deus. Pela sua palavra, ele nos conduz ao coração da Santíssima Trindade.

Santo Antônio, intercedei por nós!

(O Mensageiro de Santo Antônio)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O CAMINHO PARA UM NAMORO SANTO

É maravilhosa a essência do amor em todas as suas faces, mas essa experiência perfeita se torna delicada e negativa quando se desvirtua de sua realeza. Amar é dom de Deus e por isso é uma experiência tão perfeita.
Amar é um exercício complexo e encantador, no qual deixamos de viver exclusivamente o nosso tempo para entrar, esperar e compreender o tempo de alguém. E aí temos de perceber a profundidade desse sentimento; amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre, mas não é apoderar-se das vontades alheias nem possuir as rédeas da vida do outro.
Um amor verdadeiro não afasta as pessoas, mas as aproxima; não atropela as etapas que devem ser respeitadas. Não pertencemos a ninguém, não somos propriedade ou objetos de satisfação pessoal; o namoro é, antes de tudo, momento de conhecimento. Somos templo do Espírito Santo de Deus, pertencemos somente a Ele. Amar não é acorrentar, ao contrário é libertar o outro para um mundo diferente do isolamento, da autossuficiência.
Como diz padre Fábio de Melo, “Amor humano é devolução, é restituição. E aquele que aceita qualquer coisa, também será deixado por qualquer coisa”. Somos filhos do céu, filhos da luz, merecemos o Amor em sua mais fiel essência e pureza, não podemos nos contentar com migalhas, fantasias passageiras, promessas imaturas e impensadas. Amar exige maturação, exige renúncia, espera e paciência. É saber entrar no tempo do outro e, acima de tudo, saber permitir que o outro entre em nosso tempo quando isso, de fato, valer a pena.
Diante disso, procure um amor de verdade, diferente daquele que lhe manda flores, envia mensagens e cartões apaixonados; procure um amor que seja muito mais do que isso! Procure um amor que o ajude na caminhada árdua para chegar onde todos nós devemos ir: ao céu!
Um amor que ache seu terço a pulseira mais bela, seu escapulário o seu colar mais lindo, que veja nas suas roupas (avessas ao que o mundo prega) um sinal de pureza e integridade e a ache a mulher mais bela do mundo! Compreenda que, na hora da missão, a rasteirinha toma o lugar do salto alto, que o Evangelho é o mais lindo batom que deve sempre estar em seus lábios e encontre, no seu olhar de compaixão aos irmãos, o brilho mais bonito!
Amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre.
Aquele que entenda que as músicas ouvidas por você são sinal de oração e ligação profunda com o seu Maior Amado: Deus; compreenda que a Missa diária não é loucura ou fanatismo, mas uma necessidade; saiba que a sua Bíblia é o que nunca falta na sua bolsa! Aquele que compreenda sua vocação e a ajude a seguir nesta vontade do Pai!
Procure um amor que entenda a importância da adoração ao Santíssimo Sacramento, muito mais que um encontro de vocês! Que veja, nos retiros e congressos, pontes que poderão levá-los ao Eterno, e não se importe em adiar passeios e viagens por isso! Acredite que a castidade é o único caminho para um namoro santo e um matrimônio enraizado na fé!
Que sejam assim, desde o início, o nosso relacionamento, baseados em princípios e valores da Palavra de Deus e nos mandamentos da Igreja, é verdade que, nem assim, serão perfeitos; sempre passarão por dificuldades, mas é mais certo ainda que estarão no caminho certo, afinal estaremos construindo em rocha firme, portanto, nada poderá derrubar o que vêm de Deus! Por mais difícil que pareça, creia que Deus está preparando seu amado! Paz e Bem!
Giselle Ferreira (Membro da Comunidade Mariana Boa Semente – Quixeramobim/CE)